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Linfoma: saiba mais sobre a doença cancerígena

Hoje (15) é o Dia Mundial da Conscientização Sobre Linfomas, data que visa a orientação sobre os sintomas, diagnóstico precoce e tratamento da doença. O câncer do sistema linfático é dividido em dois grupos: linfoma de Hodgkin (LH) e linfoma não-Hodgkin (LNH). A diferença entre eles está nas características das células malignas, que afetam um complexo conjunto de órgãos linfoides, tecidos, vasos e ductos corresponsáveis pela imunidade e filtragem de líquidos.

Os principais sintomas são o surgimento de caroços ou ínguas que crescem e permanecem por muito tempo no corpo, principalmente na região das axilas, virilha e pescoço. Além de suor noturno intenso, febre sem motivo e perda de peso.

A Coordenadora de Hematologia do Icesp, Profa. Dra. Juliana Pereira, comenta sobre o tratamento. “Esse câncer é tratado com quimioterapia, que dependendo do tipo de linfoma, deve ser associado à imunoterapia. A radioterapia também pode ser útil em alguns casos. Nos quadros mais graves, de recidiva ou de pacientes que não reagiram bem ao tratamento inicial pode ser necessário transplante com células tronco hematopoéticas (medula óssea).”

A coordenadora ainda complementa que a incidência do linfoma é maior em idosos do sexo masculino com idade por volta dos 64 anos, mas pode ocorrer em qualquer idade. Ela ressalta também que é fundamental realizar exames de rotina, pois o diagnóstico precoce aumenta as chances de cura da doença.

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