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Secretaria da Saúde alerta para doenças respiratórias no outono

A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (SES-SP), com a chegada do outono, alerta para as doenças respiratórias típicas da estação. Embora seja uma época de temperaturas mais agradáveis, ocorre uma variação maior de temperatura, tempo seco e piora da poluição. Como consequência, os casos de doenças como gripe, resfriado, sinusites, bronquites, bronquiolite, crises de asma e, também, pneumonias são mais frequentes.

“Nesta temporada temos maior incidência de doenças respiratórias, como é o caso da gripe, causada pelo vírus Influenza, que pode apresentar sintomas como febre alta, tosse, coriza amarelada, dor no corpo e perda de apetite. Há também o resfriado, causado pelo Rinovírus, Boca vírus, entre outros, e que causa espirros, coriza clara e febre baixa”, explicou o supervisor da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Pediátrica do Hospital Infantil Cândido Fontoura, Dr. Marcos Alvo.

Há ainda outras doenças que também podem acometer a população. “A bronquiolite, causada por vírus sincicial respiratório (VSR), é muito comum em bebês e crianças menores de dois anos, com sintomas como chiado no peito, febre e cansaço. A bronquite, responsável pela inflamação nos brônquios, também é recorrente, podendo ser viral ou bacteriana. Ela acomete crianças maiores, adolescentes e adultos, ocasionando chiado e febre”, afirmou o especialista.

Já a asma pode ser desencadeada por agentes infecciosos, como vírus e bactérias, ou agentes alérgicos, apresentada em pacientes predispostos. “Neste caso, é importante que o paciente evite aglomerações e ambientes fechados, com objetos que acumulem pó, poeira ou ácaro, como carpetes, tapetes e bicho de pelúcia. Também é essencial tomar cuidado com ambientes onde haja fumaça ou fumantes”, finalizou.

Caso a pessoa tenha febre persistente ou problemas respiratórios, a recomendação é procurar a unidade de Pronto Atendimento mais próxima a sua residência para avaliação de um especialista.

Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG)

Há quadros que evoluem para a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), que é uma insuficiência respiratória com sintomas como febre alta e prolongada, tosse, cansaço, chiado, aumento da frequência respiratória e queda de saturação. “Nestes casos, muitas vezes este paciente é internado para suporte de oxigênio, comumente em ambiente de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Os principais tipos causados por vírus são decorrentes de Influenza, Covid-19, Adenovírus, Vírus Sincicial Respiratório, entre outros”, completou Marcos. Geralmente, os pacientes que mais sofrem com essa condição nesta época são bebês, lactantes jovens, idosos e pacientes com comorbidades.

Dicas de prevenção

É recomendado que toda a população mantenha a carteira de vacinação atualizada, principalmente para as doses contra a Covid-19 e a gripe. Manter hábitos saudáveis de alimentação, prática de esportes, beber bastante água e obter uma noite de sono adequada também contribuem para a saúde e bem-estar.

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