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Secretaria da Saúde alerta para importância dos cuidados renais no Dia Mundial do Rim

O Dia Mundial do Rim, em 2023, é celebrado no dia 9 de março, a fim de conscientizar a população sobre a importância dos cuidados com a saúde renal. Inúmeras são as doenças que podem acometer esse órgão, cuja função é realizar a filtragem do sangue e remoção de todas as substâncias tóxicas da corrente sanguínea.

Segundo dados da Secretaria de Estado de Saúde (SES), 17.534 pacientes aguardam por um transplante de rim no estado de São Paulo. No ano de 2021, foram realizados 1.763 transplantes renais, tanto de doador vivo quanto de falecido. Já no ano de 2022 esse número chegou a 1.814 transplantes.

Algumas das enfermidades ligadas ao rim são: doença arterial hipertensiva, diabetes e glomerulonefrite. Quando não diagnosticadas precocemente e tratadas a tempo, essas doenças podem evoluir para estágios avançados, cujo tratamento é diálise e transplante renal.

Na visão do coordenador da Central de Transplantes do Estado de São Paulo, Dr. Francisco de Assis Salomão Monteiro, a insuficiência renal e a complexidade de seu tratamento são desafios na saúde pública. “O tratamento por meio do transplante renal é a melhor opção terapêutica para pacientes com doença renal crônica, pois apresentam melhor custo-benefício, melhor sobrevida e melhor qualidade de vida”, afirmou.

A SES atua por meio da Central de Transplantes na viabilização dos processos de doação de órgãos. Para reduzir o número de pacientes que aguardam por um transplante renal, a pasta estadual reforça a importância do ato de doar órgãos.

Doação

Conforme diretrizes do SUS, pessoas com diagnóstico de Covid-19 com menos de 28 dias da regressão completa dos sintomas não podem ser doadores.

A doação deve ser consentida e quem quiser ser doador não precisa mais incluir a informação no RG ou na CNH – basta comunicar a família sobre esse desejo. No caso dos falecidos, a autorização para doação deve ser dada por familiares com até o 2º grau de parentesco.

A Central de Transplantes do Estado de São Paulo também reforça a orientação de que haja diálogo entre as famílias sobre o desejo de ser ou não doador de órgãos, pois isso facilita a tomada de decisão.