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Tumor na hipófise e glaucoma podem afetar a visão

Perder a visão progressivamente, sem um diagnóstico definido, pode estar ligada a um tumor na glândula hipófise, que comprime os nervos ópticos. Em geral, essa doença é benigna, mas a péssima notícia é que não pode ser prevenida e nem há relações com idade, pré-disposições ou antecedentes entre familiares.

Para o neurocirurgião Pedro Paulo Mariani, nestes casos, é importante que o oftalmologista esteja atento à possibilidade da existência desse tipo de tumor nos pacientes. O médico explica que é comum atender pacientes que não encontraram a causa da perda da visão, mesmo depois de passarem por sucessivas avaliações oftalmológicas.

Em muitos casos, ainda, os pacientes são submetidos a tratamentos para doenças como catarata e glaucoma, sem melhora clínica. “A conscientização dos oftalmologistas para o diagnóstico e o encaminhamento direto a centros de referência especializados é a única forma de evitarmos a perda parcial e até total da visão de muitos pacientes”, enfatiza o neurocirurgião.

Um exame de ressonância magnética é capaz de detectar o tumor e o tratamento é cirúrgico.

Glaucoma

O glaucoma também é uma doença que pode levar à cegueira. Adauto Mendes de Souza, aposentado, sentiu como se fosse uma pele soltando do olho. “Era como um cisco ou muitas vezes parecia um formigueiro, mas por conta do serviço fui deixando passar”. Quando procurou ajuda médica, recebeu o diagnóstico de glaucoma e já não enxergava mais com um dos olhos.

“O glaucoma é uma doença que afeta o olho, crônica e que vai evoluindo e matando, lentamente, o nervo do olho. Normalmente, os fatores de risco é a pressão do olho elevada até levar à cegueira, caso não seja tratado corretamente”, explica o oftalmologista Rodrigo Cervellini.

Procurar o oftalmologista uma vez por ano é a melhor maneira de se prevenir contra o glaucoma. Judith não descobriu a doença no início e precisou passar pela cirurgia. “Me recuperei porque a pressão do olho estava prejudicada”. Lindalva Miron trata o glaucoma há sete anos. “Faço uso de colírios e tenho me sentido bem”.