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Icesp realiza atividades de conscientização sobre o câncer colorretal

Com o objetivo de promover o Março Azul Marinho, mês de conscientização sobre o câncer colorretal, o Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp), unidade ligada ao Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP e à Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (SES), traz programação interativa dedicada ao tema.

Nesta sexta-feira (24), o Icesp realiza uma live com o tema “Fibras na saúde intestinal” no Instagram @institutodocancersp, às 12h. O público poderá participar enviando perguntas durante a transmissão.

Com o objetivo de orientar a população sobre a importância da alimentação saudável, rica em fibras, será transmitida uma aula da Cozinha Experimental do Instituto, com receitas de fácil preparo para ensinar que é possível sim incluir alimentos saudáveis na rotina.

Na segunda-feira (27), é a vez da Roda de Conversa com especialistas e pacientes, no Museu de Arte Contemporânea, às 9h30. A entrada para o evento é gratuita, sendo necessário realizar a inscrição prévia pelo site: sympla.com.br/evento/roda-de-conversa-sobre-a-qualidade-de-vida-do-paciente-em-tratamento-de-cancer-colorretal/1916745.

O bate-papo vai falar sobre prevenção, sintomas e diagnóstico. Também irá abordar formas de o paciente ter qualidade de vida e manter a autoestima durante e após o tratamento, inclusive aqueles que vivem com a bolsa de colostomia. Além da palestra, serão exibidas nas telas as imagens da exposição “Sobre Viver”.

Sobre o câncer colorretal
A prevalência do câncer de intestino, cólon e reto o coloca, atualmente, em segundo lugar entre as neoplasias mais diagnosticadas no Brasil. Em 2021, foram contabilizados 45.630 novos casos no país, de acordo com o Inca. A estimativa aponta, ainda, para mais de 14.980 pessoas diagnosticadas com a doença no Estado ao longo deste ano.

No ano passado, os exames de rastreamento e tratamento da doença, realizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), chegaram a mais de 687 mil no Estado de SP. No Icesp, este tumor representa 24% dos casos matriculados, registrando, em média, cerca de 800 pacientes atendidos por ano.

Os tumores encontrados no intestino grosso podem surgir nas partes do cólon e do reto. O diagnóstico ocorre por meio de dois exames de rastreamento: pesquisa de sangue oculto nas fezes e colonoscopia.

“Os fatores que aumentam os riscos de se desenvolver esse tipo de câncer passam por hábito alimentar pobre em frutas, verduras e fibras. Também influenciam as doenças inflamatórias do intestino, histórico familiar e pessoas que possuem mais de 50 anos”, explicou Maria Ignez Braghiroli, médica oncologista do Icesp. “A detecção precoce é importante para que se consiga identificar o tumor na fase inicial, elevando as chances de um tratamento bem-sucedido”, acrescentou.

Sintomas
Os sintomas que estão associados à ocorrência desse tipo de câncer incluem mudança abrupta no ritmo intestinal, presença de sangue nas fezes, desconforto abdominal, perda de apetite e redução do peso sem causas aparentes. Os sinais também estão presentes em outras condições médicas, sendo necessário investigação clínica para o diagnóstico correto.

Rede Hebe Camargo de Combate ao Câncer
Por meio da Rede Hebe Camargo de Combate ao Câncer, o Governo de SP mantém ampla infraestrutura de saúde em 95 centros de assistência integral oncológica por todas as regiões do Estado. No caso do câncer de intestino, o tratamento é definido após a realização do exame de rastreamento. A avaliação médica considera tamanho, localização e extensão do tumor. Diagnosticado, o paciente recebe a indicação do procedimento, seja por cirurgia, radioterapia ou quimioterapia. Realizar o acompanhamento, mesmo após o término do tratamento, é recomendável para detectar possíveis recidivas e o surgimento de novos tumores.